sábado, 30 de julho de 2011

Radiotelescópio ALMA está pronto para iniciar fase científica


A primeira antena europeia para o Radiotelescópio ALMA acaba de chegar ao Local de Operações da Rede, o "sítio alto" do Observatório, no planalto do Chajnantor, a uma altitude de 5.000 metros nos Andes Chilenos

O Alma (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) será um radiotelescópio móvel, formado por diversas antenas que podem ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados.

Para isso, um gigantesco caminhão foi especialmente projetado, responsável por mover as antenas.

A nova antena, de 12 metros de diâmetro, juntou-se às antenas de outros parceiros internacionais do ALMA, elevando para 16 o número total de antenas já instaladas.

E 16 é o número de antenas especificado para que o ALMA possa começar a fazer as suas primeiras observações científicas. Brevemente os astrônomos começarão a fazer investigações científicas sem precedentes com o novo telescópio móvel.

Radiotelescópio ALMA está pronto para iniciar fase científica
As antenas do ALMA poderão ser rearranjadas desde configurações super compactas, todas comprimidas em um espaço de 150 metros, até configurações nas quais as antenas se espalham por uma área de 15 quilômetros quadrados. [Imagem: ESO]

Antena móvel

A antena, construída pelo Consórcio Europeu AEM, contratado pelo ESO, foi entregue ao observatório em Abril na Infraestrutura de Suporte às Operações (OSF, sigla em inglês para Operations Support Facility), depois de seis meses de testes. O OSF está a uma altitude de 2.900 metros no sopé dos Andes chilenos.

Neste local, a antena foi equipada com detectores extremamente sensíveis, resfriados por hélio líquido, e toda a eletrônica necessária.

Agora, um dos enormes veículos de transporte ao serviço do ALMA levou-a 28 km mais longe, pela estrada árida do deserto, até o Local de Operações da Rede.

"É fantástico ver a primeira antena ALMA europeia chegar ao Chajnantor. É a partir deste planalto inóspito que estas obras-primas da tecnologia serão utilizadas para estudar o cosmos," comemorou Stefano Stanghelliti, diretor do projeto ALMA no ESO.

Ciência do Alma

As primeiras observações científicas do ALMA estão previstas ainda para este ano.

Apesar do ALMA se encontrar em construção, a rede de 16 antenas que estará disponível será já melhor que todos os outros telescópios deste tipo.

Astrônomos de todo o mundo submeteram quase 1.000 propostas para as observações científicas iniciais. Esta quantidade de propostas é cerca de nove vezes o número de observações que se espera para esta primeira fase, o que demonstra o entusiasmo dos investigadores pelo ALMA, mesmo nesta fase inicial.

A localização elevada do planalto dá as condições extremamente secas vitais para a observação nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro, uma vez que os sinais fracos que nos chegam do espaço são facilmente absorvidos pela atmosfera terrestre.

Embora o Chajnantor seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. Apesar de existir um edifício técnico no Chajnantor - que é, na realidade, um dos edifícios de altitude mais elevada já construído no mundo - as pessoas que trabalham no ALMA fazem o máximo possível do seu trabalho a uma altitude inferior, no OSF, de onde o telescópio é operado remotamente.

Radiotelescópio ALMA está pronto para iniciar fase científica
Embora o local seja perfeito para o ALMA, a altitude extremamente elevada e a falta de oxigênio torna-o muito menos agradável para os visitantes humanos. [Imagem: ESO/S. Stanghellini]

Consórcio internacional

Quando a construção estiver completa em 2013, o ALMA contará com um total de 66 antenas de última geração, que trabalharão em uníssono como um único telescópio muito potente, observando na radiação milimétrica e submilimétrica.

O ALMA ajudará os astrônomos a estudar a origem dos planetas, estrelas, galáxias e do próprio Universo, ao observar gás molecular e poeira fria na Via Láctea e para além dela, assim como a radiação residual do Big Bang.

O ALMA, uma infraestrutura internacional astronômica, é uma parceria entre a Europa, América do Norte e Leste Asiático, em cooperação com a República do Chile. A construção e operação do ALMA é feita pelo ESO, National Radio Astronomy Observatory (NRAO) e pelo Observatório Nacional do Japão (NAOJ). O Joint ALMA Observatory (JAO) fornece uma liderança unificada e a direção da construção, comissionamento e operação do ALMA.

Vinte e cinco antenas ALMA europeias, incluindo esta, serão fornecidas pelo ESO. O ALMA terá igualmente 25 antenas fornecidas pela América do Norte e 16 fornecidas pelo Leste Asiático.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=radiotelescopio-alma&id=010130110729

segunda-feira, 18 de julho de 2011

cometa se desintegrando ao passar pelo sol


Pela primeira vez na história, imagens captaram a desintegração de um cometa rasante que mergulhou no sol. A colisão aconteceu no dia 6 de julho, depois do cometa ter se aproximado demais da estrela.

O Solar Dynamics Observatory (SDO), satélite da NASA que orbita a Terra e estuda o sol, testemunhou o fato. De acordo com as imagens em alta definição fornecidas pelo satélite, a desintegração do cometa terminou em 15 minutos. Com o intenso calor e radiação, o cometa simplesmente evaporou.

Antes do evento, cometas já tinham sido observados próximos ao sol, mas nenhum em tempo real no momento de sua desintegração. Este tipo de cometa já é velho conhecido dos astrônomos: são os cometas rasantes, que passam muito perto do sol – alguns evaporam, outros têm uma longa vida circulando em torno da escaldante estrela.

Cometas rasantes desse tipo, também conhecidos como cometas Kreutz, são relativamente comuns. Eles receberam esse nome em homenagem ao astrônomo Heinrich Kreutz, o primeiro que relatou esse tipo de cometas, no século 19. Astrônomos acreditam que os cometas Kreutz tiveram sua origem a partir de um único cometa gigante, que teria se partido há vários séculos.[MSN]

http://hypescience.com/foto-cometa-se-desintegrando-ao-passar-pelo-sol/

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Zona do Silêncio no México

No norte do México existe um local chamado Zona del Silencio, ou Zona do Silêncio perto da cidade de Ceballos. É conhecido como o epicentro do silêncio. Isso significa que nada funciona ali. Por mais que antenas sejam colocadas próximas, satélites apontem para a região, celulares não funcionam, rádios e televisões deixam de mostrar qualquer sinal, bússolas ficam rodando sem parar.

Se olharmos no mapa mundi, e traçarmos uma linha reta cortando encima desse local, notaremos que ele cruzará sobre o meio do Triângulo das Bermudas e exatamente encima das pirâmides do Egito.


Especialistas dizem que neste local muitos animais sofreram anomalias, pedras são diferentes das encontradas nas regiões próximas.
Um dos casos mais estranhos sobre a Zona do Silêncio foi quando em 11 de Julho de 1978, a força aérea americana lançou um míssil de teste de Utah, que deveria cair sobre uma zona planejada no Novo México. Porém ele sozinho foi diretamente para a Zona do Silêncio e ali explodiu. Foi como se tivesse puxado para lá. E muitos dizem que diversos meteoritos também caíram ali, por evidências no terreno. Está zona tem um magnetismo fortíssimo. Poderia ser uma espécie de imã para tudo o que está nos céus? O que de fato ocorreria na Zona do Silêncio?

Ao norte desta zona, viviam os Virgin Anasazi, um povo que existiu na região de Nevada, Arizona e Utah há cerca de 1500 anos a.C. e estudavam consideravelmente o espaço. No ano de 1054, uma explosão de supernova pode ser vista da Terra, segundo especialistas. E muitos desenhos dos Anasazi, segundo estudiosos, seriam provas de que este povo testemunhou a explosão.
E assim como os Anasazi, os Maias também reportavam ocorrências espaciais.
Desta forma, poderiam as duas culturas estar trocando informações? Poderiam utilizar, por exemplo, a Zona do Silêncio para estudar o espaço e seus poderes? Uma vez que seus deuses vinham dos espaços, seria perfeito para que eles buscassem por respostas.
Outro ponto seriam os desenhos de seus deuses que teriam vindo dos céus. Os Maias possuíam esculturas perfeitas de seres alienígenas. Os Anasazi tinham deuses muito parecidos com os mesmo dos Maias e nada parecidos com índios americanos. Não poderiam estar trocando informações?

Pinturas Maias
Escultura Mesoamericana
Escultura Maia

Dezenas de relatos de OVNIS foram feitos na região da Zona do Silêncio. Não poderia ser nesta Zona, uma espécie de guia para os visitantes de outros planetas, ou deuses? Num planeta tão grande, uma zona como está, magnética poderia ser rapidamente encontrada e seria perfeita para se chegar a um local específico.